quarta-feira, 30 de maio de 2012

Felicidade Realista



Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

Martha Medeiros

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Esse excesso faz bem!



Dizem por aí, que não tem coisa pior pra um escritor, do que a felicidade. Porque poesia pra pegar lá no fundo, tem que vir sofrida, derrotada, doída. Ironicamente, a dor que estraçalha a vida real, é combustível essencial pra aquele que escreve. Porque escrever é exorcizar seus demônios – a escrita agarra tudo aquilo que machuca dentro, trás pra fora, expõe a ferida aberta pro mundo. E a dor, é a principal responsável pelos textos que pegam na alma.

Hoje me falta o combustível da dor. Queria escrever um daqueles textos sofridos, que fazem o outro querer atravessar a tela pra te dar um abraço e dizer que vai ficar tudo bem. Mas a dor de amor, há algum tempo, não dá as caras. Ela já passou por essa estrada, deixou cicatrizes, motivou palavras – e se foi. E hoje, eu nem faço mais ideia de como ela seja. Por mais que remexa lá no fundo pra encontrar algum vestígio de dor que desmanche em poesia, nada encontro. E hoje só consigo mesmo perguntar a velha questão "What’s not to love?". Qual a sensação do "não-amar"? Porque hoje, metade de mim é amor e a outra metade também.

Mas não vim aqui bancar a vítima da moça de classe média que não tem com o que sofrer e que inventa um sofrimento. Só quem sofre nessa história, é a inspiração. De resto, vanglorio, louvo e, principalmente agradeço. E escrevo sim sobre minha felicidade também – porque a gente não devia ter vergonha do que é bonito, com o perdão daqueles que acham essa história de amor piegas demais. E penso em quão sábios foram aqueles que afirmaram que a maior religião do mundo deveria ser o amor. Porque, ao contrário das outras, o amor não tem efeito colateral. O amor cura, faz bem pra pele, cobre olheiras, aumenta a auto-estima. Mas, acima de tudo, o amor traz uma coisa que perseguimos incansavelmente e que sentimento nenhum é capaz de trazer: aquele calor no peito.

Desse calor, todo mundo fala, mas ninguém explica. Ninguém consegue explicar aquela sensação de amornamento no peito sempre que vê ou se lembra do ser amado. Sim, porque não é um calor que queima que nem o da paixão. É um calor morninho, daqueles de banho no fim do dia, de Sol das 10 da manhã. E esse calor é tão contagiante, que se espalha pelo corpo. Eis que, de repente, você quer cuidar, abraçar, acolher. E o amor é tão poderoso que se você amar com força, ele ultrapassa os limites do peito. E é aí que você sente aquele amor imenso – por tudo, por qualquer coisa. Pelo cobrador do ônibus que passa tantas horas sentado no trânsito. Pelo cachorrinho na rua, com olhos pidões cruzando os seus. Pela mãe dando a mão pra filha – tão pequena, tão indefesa. Como não amar? E é aí que o amor faz mágica. E pensando por esse lado, dispenso a inspiração divina que vem de bônus com a dor. Talvez os melhores textos, não sejam nunca exorcizados. Talvez ninguém chore com as palavras que o sentimento transportaria pra tela branca. Muito provavelmente, ninguém sentirá piedade do sofrimento dessa menina de classe média com problemas inventados. Mas a vida vale mais do que isso.

E então, penso que quero mais. Quero muito mais desse amor gostoso. Quero mais da gente junto. Quero mais conchinhas. Mais taças de vinho. Mais cheiros no cangote. Mais enroladas na cama até tarde. Mais sextas-feiras. Mais colos depois de um dia cheio. Mais cafés na cama. Mais olhares e menos palavras. Mais roupas arrancadas. Mais almoços inventados. Mais beijos de boa noite. Quero mais desse desejo que não acaba, mais dessa alegria que transborda, mais desse calorzinho no peito que aquece tudo em volta. E assim, finalizo desmentindo aquele que diz que tudo em excesso, faz mal. Esse, provavelmente, nunca sentiu o calor do amor pegando lá dentro.

Jaque Barbosa

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Pra pensar...

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer".


Caminhos



É, não é fácil viver rodeado de gente. Parece que virou moda dar palpite na vida do outro. Ei, vocês estão ficando? Quando vão começar a namorar? Hum, estão namorando faz tempo, né? Quando sai o casamento? Quando vem o bebê? Quando ele vai ter um irmãozinho?

Se você é mulher, é obrigada a ter marido, emprego e filho. Se não trabalha é deitada. Se cuida da casa é Amélia. Se cuida do filho não é valorizada. Se você é homem, precisa ter um bom emprego, ser bom pai e bom de cama. Se não é bem sucedido as amigas da sua mulher vão te julgar. Se não é bom pai depois vai ter que pagar a conta da terapia. Se não é bom de cama vai ser assunto no happy hour com clericot.
Sobram faladores e falatórios. É impressionante. Dia desses uma amiga disse que não queria ter filhos e ia fazer mestrado. Ela é solteira, razoavelmente bonita. Não, não é encalhada. Não tem o carro do ano, mas um Palio 2009. Mora de aluguel, a escova progressiva está vencida e precisa perder dois números de calça. Tem uma boa cabeça, bebe socialmente, lê Kant, ouve The Doors e sabe fazer escondidinho de camarão. Ela não é uma lady, fala palavrão, não sabe passar roupa e tem uma violeta na janela. Está juntando grana e fazendo planos de ir para a Austrália em 2013. Sei que ela sente falta de um cara legal, mas ele ainda não apareceu. Enquanto o bendito não aparece, ela toca a vida e se diverte. Acho bonito.
Tem mulher que acha que um marido é solução pra tudo. Uma conhecida casou com um cara com grana, tem uma vida de madame e acha que tudo está bem assim. E, na boa, tudo deve estar bem assim pra ela. Se fosse pra mim não estaria, mas pra ela está. O que eu tenho a ver com isso? Nada. Só acho que marido não é garantia de nada. A gente tem que ser feliz com o que faz, o que sente e o que pensa. Só isso. Sozinha ou acompanhada.

Acho que todo mundo se completa com alguém. Lógico que sim, sou uma romântica incurável. Qualquer pessoa é mais feliz quando encontra (vem pra cá, Fábio Jr.) a metade da laranja. É melhor ter com quem dividir um passeio, uma novela, uma cama, uma história.

Tem mulher que empaca esperando o sapo/príncipe. Perda de tempo? Não sei, cada um tem uma filosofia de vida. Sempre me deixei guiar por instinto e emoção e não sei se estou certa. Antes do “cara certo”, apareceram muitos outros. Me enganei com muitos outros. Tem gente que tem sorte, ora, ora, uma ex-colega da escola começou a namorar com 17, casou, hoje tem 32, é advogada e tem dois filhos. Sortuda? Não. Algumas coisas acontecem. Tenho uma amiga que foi casada por muito tempo, foi traída, separou e hoje está sozinha. Ela não procura ninguém, mas não está aberta para novas relações. Acho por ter sofrido muito acabou se fechando inconscientemente. Não quer conhecer gente, mergulhou no trabalho e vive um dia de cada vez. Perdedora? Não. Cada um tem um tempo. Nem toda ferida cura na mesma hora. O que dá certo pra mim pode não dar pra você. E tudo bem, não estou certa e você errado. Somos diferentes. Sentimos de forma diferente. Tivemos experiências diferentes. Temos cicatrizes diferentes. E é isso que faz com que cada pessoa seja única e especial.

Clarissa Corrêa

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Família



"Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema...Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir...Mas a vida... sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? Solou, endureceu, murchou antes do tempo. Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante. Aquele, o que surpreendeu e foi morar longe. Ela, a mais apaixonada. A outra, a mais consistente...Já estão aí? Todos? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza. Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa. Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto: é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional. Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada. O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família à Oswaldo Aranha; Família à Rossini, Família à Belle Manière; Família ao Molho Pardo (em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria). Família é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito. Há famílias doces. Outras, meio amargas. Outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seria assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu. O que este veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro.

Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete."

Trechos do livro "O Arroz de Palma" de Francisco Azevedo

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Eles sabem



"Estranho, sim. As pessoas ficam desconfiadas, ambíguas diante dos apaixonados. Aproximam-se deles, dizem coisas amáveis, mas guardam certa distância, não invadem o casulo imantado que envolve os amantes e que pode explodir como um terreno minado. Muita cautela ao pisar nesse terreno. Com sua disciplina indisciplinada, os amantes são seres diferentes e o ser diferente é excluído porque vira desafio, ameaça. Se o amor na sua doação absoluta os faz mais frágeis, ao mesmo tempo os protege como uma armadura. Os apaixonados voltaram ao jardim do paraíso, provaram da árvore do conhecimento e agora sabem..."

Lygia Fagundes Telles

terça-feira, 15 de maio de 2012

Quando tudo pede um pouco mais de calma...



"É aos poucos que a gente percebe que tudo é questão de paciência. Saber esperar, respirar fundo. Parar de pensar no que 'não é' e acreditar no que ainda 'pode ser'. Porque a gente ainda vai se decepcionar muito, ainda vai se frustrar muito e só cabe, à gente, escolher o que fica e o que vai embora. ... Por isso, já não tenho tempo pra me preocupar com indelicadezas, nem espaço pra acumular tristezas. Chega dessas coisas que nos enchem e nos deixam cada vez mais vazias. Quero agora só aquilo que completa. Que transborda. Que (pre)enche alma e coração".

Monalisa Macêdo

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O outro



Eu gosto de quem facilita as coisas.
De quem aponta caminhos ao invés de propor emboscadas.
Eu sou feliz ao lado de pessoas que vivem sem códigos, que estão disponíveis sem exigir que você decifre nada.
O que me faz feliz é leve e, mesmo que o tempo leve, continua dentro de mim.
Eu quero andar de mãos dadas com quem sabe que entrelaçar os dedos é mais do que um simples ato que mantém mãos unidas.
É uma forma de trocar energia, de dizer: você não se enganou, eu estou aqui.
Porque por mais que os obstáculos nos desafiem o que realmente permanece, costuma vir de quem não tem medo de ficar.

Fernanda Gaona

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Maturidade


Sou dos escritores que não sabem dizer coisas inteligentes sobre seus personagens, suas técnicas ou seus recursos. Naturalmente, tudo que faço hoje é fruto de minha experiência de ontem: na vida, na maneira de me vestir e me portar, no meu trabalho e na minha arte. Não escrevo muito sobre a morte: na verdade ela é que escreve sobre nós - desde que nascemos vai elaborando o roteiro de nossa vida. O medo de perder o que se ama faz com que avaliemos melhor muitas coisas. Assim como a doença nos leva a apreciar o que antes achávamos banal e desimportante, diante de uma dor pessoal compreendemos o valor de afetos e interesses que até então pareciam apenas naturais: nós os merecíamos, só isso. Eram parte de nós. O amor nos tira o sono, nos tira do sério, tira o tapete debaixo dos nossos pés, faz com que nos defrontemos com medos e fraquezas aparentemente superados, mas também com insuspeitada audácia e generosidade. E como habitualmente tem um fim - que é dor - complica a vida. Por outro lado, é um maravilhoso ladrão da nossa arrogância. Quem nos quiser amar agora terá de vir com calma, terá de vir com jeito. Somos um território mais difícil de invadir, porque levantamos muros, inseguros de nossas forças disfarçamos a fragilidade com altas torres e ares imponentes. A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranqüilidade, querer com mais doçura. Às vezes é preciso recolher-se.

Lya Luft.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Promessas matrimoniais


Que bom que encontrei esse texto...


Em maio de 98, escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual do casamento na igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos , mas que a única coisa que me desagradava era o sermão do padre:

"Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?"

Acho simplista e um pouco fora da realidade.

Dou aqui novas sugestões de sermões:

- Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
- Promete saber ser amiga (o) e ser amante , sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra , sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?
- Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?
- Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar , assim como você a ela ?
- Promete se deixar conhecer?
- Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil , carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
- Promete que fará sexo sem pudores , que fará filhos por amor e por vontade , e não porque é o que esperam de você , e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
- Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?
- Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida , que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão , que casamento algum elimina?
- Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?
- Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os maduros.

Mário Quintana

terça-feira, 8 de maio de 2012

Realidade é bom!

‎"É que agora eu ando bem realista. E olha, faz um bem danado pro coração! Evita mágoa, evita trauma, evita desilusão. No mínimo, evita um estrago maior dentro da gente."

Monalisa Macedo

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Que eu...


Que eu possa respeitar opiniões diferentes da minha.
Que eu possa me desculpar antes do ódio.
Que eu possa escrever cartas de amor de repente.
Que eu possa viajar para adorar a distância.
Que eu possa voltar para dizer o que não tive coragem.
Que eu pense em meu amor ao atravessar a rua.
Que eu pense na rua ao atravessar o amor.
Que eu dê conselhos sem condenar.
Que eu possa tomar banho de cachoeira.
Que eu seja a vontade de rir.
Que eu possa chorar ao assistir filmes.
Que eu não seduza para confundir.
Que eu seduza para iluminar.
Que eu não sacrifique a confiança pela covardia.
Que eu tenha dúvidas, melhor do que certezas e falir com elas.
Que eu faça amizades falando do tempo.
Que eu possa amar mais sem contar as horas.
Que eu use somente as palavras que tenham sentido.
Que eu prove a comida nas panelas.
Que transforme a raiva em vontade de me entender.
Que eu possa soltar os vaga-lumes que prendi em potes.
Que eu me lembre de ser feliz enquanto ainda estou vivo.

Fabrício Carpinejar

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Que bela manhã!


E cada novo amanhecer é uma nova alegria. Os raios de sol entrando pela janela, aquecendo a natureza e os nossos corações. O doce canto dos pássaros é suave melodia a embalar nossa vida, nos enchendo de esperança e harmonia. A natureza e suas cores iluminam nossa caminhada que nem sempre é feita só de conquistas. Obrigada, obrigada, obrigada.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Sim, sim senhora!



"O mundo não vai girar no movimento da tua dança, não vai parar e te esperar decidir seu rumo, não vai te indicar qual o melhor caminho, quais a melhores amizades, qual a melhor decisão. O mundo estará aí de braços abertos (...) Abra portas, quebre paredes, pule janelas... Se isso não valer a pena, o mundo não vai enxugar suas lágrimas de arrependimento. Continue! Não permita que alguns poucos, que habitam o seu mundo, destruam o que você tem de melhor na sua essência. Levante! Avante! Essas são as palavras de ordem a partir de agora."

Geysy Kellen