quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

É mágico e lindo!



"Seu mágico poder me seduz, me leva por caminhos que não conheço. O poder de seu Amor me dá luz e me faz sentir felicidade quando amanheço. Seu mágico poder me fascina e fico com tanta doçura. O poder de seu Amor me anima e não resisto a essa doce doçura. O mágico poder que você tem me faz a cada dia te querer. Me trás a certeza de que sem você não sei viver. Um poder tão forte assim foi o bastante pra me apaixonar. Agora eu quero ficar com você e sempre te amar."

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sei que cada palavra importa

"Se a delicadeza está em nossos olhos e em nossas atitudes, devemos cuidar para não ter maus pensamentos, pois é lá que nascem os sentimentos."


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Algo sempre falta



Nossa eterna insatisfação nos leva aonde exatamente?

Casados reclamam porque a aliança pesa; namorados, porque não vêem mais os amigos; solteiros, porque não têm de quem receber o último telefonema do dia. Jovens são revoltados por não poderem fazer nada do que querem; velhos, por não conseguirem. Chefes se estressam porque vivem sob pressão e subordinados vivem estressados por causa dos chefes. Nunca estamos satisfeitos. Por mais azul que o céu esteja, sempre achamos - lááá longe - uma nuvem que virá, sabemos que virá, e cobrirá o nosso sol. E, mesmo sob 40 graus, passamos a sentir frio. "Nada mais insuportável do que muitos dias de felicidade contínua" (Oscar Wilde). É bizarro mas real. Não suportamos a felicidade por muito tempo; tudo fica fácil demais, tranqüilo, calmo e desde crianças aprendemos que, se algo vale a pena, precisa ser árduo, trabalhoso, hercúleo (e quanta deprê nos rende essa teoria patética). A ridícula verdade é que não sabemos lidar com a alegria - a praia eternamente ensolarada vira um tédio. E então avistamos (ou criamos, não importa) a nuvem.

Li, não lembro onde, que "a vida nos pareceria subitamente maravilhosa se estivéssemos ameaçados de morrer - então declararíamos nosso amor, viajaríamos à Índia, realizaríamos nossos sonhos. E caso o cataclismo não acontecesse, voltaríamos ao cotidiano, no qual a negligência supera o desejo". (A negligência supera o desejo - preste atenção nisso, sempre). Nossa eterna insatisfação, em vez de servir de impulso para nos levar a algum lugar melhor, vira uma âncora, agravando a sensação de impotência, nos entregando à inércia. Então sucumbimos à preguiça. Passamos a achar que o normal é estarmos "meia-boca" (não estamos felizes, é certo, mas por que razão haveríamos de ficar mais tristes?). E daí, quando alguém aparece sorrindo além do previsto por lei, surtamos. Por que ele ri e nós não? Por que tantos dentes? Cadê a graça? Viu passarinho verde?

É divertido observar a irritação de alguns perante a alegria alheia. Olham para aquilo como se estivessem presenciando a metamorfose do lobisomem de Joanópolis. Quando alguém parece estar contente (e está), nossa primeira reação é nos compadecermos pela ingenuidade da criatura sorridente, como se estupidez fosse premissa pra felicidade, e gentileza, atributo de lobotomizados ou doentes mentais. Nos é tão incutido o conceito de que os deprimidos, românticos incompreendidos, é que são geniais (toda aquela profundidade de sentimentos, cenho franzido, etc. e tal) que tendemos a encarar pessoas alegres como serezinhos sem sal, agüinha morna que nem chá dá pra fazer... Sai de mim! Se for assim, o Prozac será o responsável pela não-existência de grandes artistas pelo resto das eras. E eu me alegrarei de ser absolutamente medíocre e saltitante.

Não vejo nada errado em nunca estarmos satisfeitos, em desejarmos (há muitos anos alguém me disse que desejos são como cavalos: não são eles que decidem para onde vamos, mas com eles vamos mais rápido). O problema reside em ficarmos nos culpando por nunca estarmos completamente felizes ou acharmos poético arrastar as meias pela casa. O fato é que "algo sempre nos falta - o que chamamos de Deus, o que chamamos de amor, saúde, dinheiro, esperança ou paz. Para seu próprio bem, guarde esse recado: alguma coisa sempre faz falta. Guarde sem dor, embora doa, e em segredo" (Caio Fernando Abreu). Daí, sim, poderemos ser felizes. No início, quando der. E um dia, quem sabe, a maior parte do tempo.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Que tal aprender a amar?

Na atualidade falar de amor é algo quase banal para muitas pessoas. Mas, por sorte, ainda há aqueles que acreditam nesse sentimento essencial às nossas vidas. Exemplo disso, é a simplicidade e a beleza que Antonio Veiga traz nesse vídeo.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Um dia no futuro com você


E eu acordava querendo ter certeza que não era sonho. Os olhos ainda pesados, consequência das poucas horas dormidas desde o dia anterior. Não os abri. Fui te farejando que nem bicho. Seu pescoço, sua barba, o vão do seu braço. Era você mesmo. E abri os olhos para ter mais certeza que não era sonho. Com a visão embaçada, vi o branco das duas portas, alinhadamente fechadas. Através delas, não se via o dia – tinha-se apenas noção de como estava lá fora. Raios de luz entravam pelas pequenas frestas, anunciando que o dia já tinha desabrochado. Me desencaixei de você driblando seus braços que sempre querem que eu fique um pouco mais. Mas a luz entrava pelas frestas e eu precisava conferir como estava o dia lá fora.

Levantei sem achar os chinelos. Peguei o seu 45 que sambava no meu pé 37. Quase esbarrei nas taças de vinho, sujas de vermelho tinto, ao lado da garrafa vazia. Resquícios da noite anterior. O cinzeiro, ao lado das garrafas no chão também continha indícios da noite passada. E imagino que, há alguns anos atrás, jamais iria imaginar que vinho, sonzinho, umas tragadas e você fossem ser meu conceito ideal de uma noite perfeita.

Tropecei em um dos brinquedos dos cachorros, que viviam sempre espalhados pela casa. A casa vivia sempre com brinquedos espalhados, babados, mordidos. Só que não por crianças. E sim pelos cachorros, que, ocupavam brilhantemente esse papel na família.

Pensei que deveria lavar o rosto e escovar os dentes, mas precisava conferir aquela luz que vinha da porta. O quarto escuro, dava poucos sinais de que o dia já raiava lindo. Mas eu suspeitava. Os diversos dias passados naquela casa já tinham me ensinado sobre os tons das luzes que entram no quarto. Fazia um dia lindo, eu apostava.

Virei a maçaneta da porta e a luz entrou com toda a força. Fazia um dia lindo, como suspeitava. De dentro, podia ver os cachorros se divertindo correndo atrás de algum inseto e rolando na grama. Eles provavelmente já tinham acordado há horas, mesmo depois de uma noite com interrupções de sono. Cachorro nunca dorme tão ininterruptamente como a gente. Eles são os guardiões da casa, você sabe. Ficam alerta o tempo todo. E a gente, pra compensar, deixa que eles entrem durante o dia e fiquem deitados debaixo da mesa, perto do quentinho do fogão de lenha.

Você ainda dormia, no cantinho da cama, como se eu ainda estivesse lá. Engraçado que, quando a gente gosta de dividir a cama com alguém, a gente perde pra sempre a mania de dormir no meio. Ficamos sempre mais pro canto, respeitando o espaço invisível do outro. Saí do quarto devagar, desci as escadas, abri a porta da cozinha. Os cachorros, pararam a perseguição às borboletas e vieram me dar a lambida matinal. Eu sei, também senti falta de vocês. Vêm pra dentro, vêm.

Coloquei a água pra ferver com açúcar e o pó no coador de pano. É só assim que sei fazer café. Tem que ir com o açúcar junto, se não perde o gosto de café de mãe. Mas sempre com pouco açúcar, e mais pó. A água fervia enquanto olhava da janela os primeiros pézinhos de rúcula querendo crescer. O cheiro da água quente ia afogando o pó de café e unindo tudo numa mistura irresistível. Aquele cheiro de café saindo era meu vício. Me lembrava de casa. Dos inúmeros cafés da tarde.

Enchi duas xícaras, tomei um gole – o primeiro da manhã é sempre impagável – e levei a sua para o quarto. Você já sabia que esse cheiro de café era sinal que eu já estava de pé, faz tempo. Essa foi uma coisa que nunca conseguimos alinhar. Você continuava dormindo tarde e eu acordando cedo. Joguei baixo – fui dando beijinhos enquanto a fumaça do café chegava até você. Bom dia. Fiz café pra gente. Você me puxa pra cama, eu deixo o café esfriando na cabeceira. E a gente encaixa aquela conchinha, daquelas difícil mesmo de explicar. O dia tá lindo lá fora, vamos andando até a cachoeira? Os cachorros, como que se tivessem ouvido, entram em bando no quarto e me ajudam a te acordar com lambidas de bom dia.

Enquanto você desperta, naquele ritmo vagarosamente gostoso e só seu, eu concluo, feliz, que aquilo é um sonho. Daqueles sonhados há tempo. Construídos num longo processo de detalhamento de paixões. Ninguém disse que seria fácil. E a gente, não sabendo que era impossível, fomos lá e fizemos. E me lembro daquela foto que te dei de aniversário e que toscamente montei com recortes de revista – a casa de tijolos, a montanha, os cachorros e a gente feliz da vida. Pra você olhar sempre, sabe, essas coisas atraem. Funcionou. Era o gosto doce do privilégio de poder viver um sonho, em vez de só sonhar.

Jaque Barbosa


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Por isso que eu odeio ficar longe de você...



Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.




segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Te Amo!



"- Acho que eu preciso me sentar um instante.

- Não, quero você em pé e com os joelhos bambos quando eu lhe disser que a amo. Está pronta?

- Ai, meu Deus!

- Eu sempre tive todo o cuidado de jamais dizer a uma mulher que a amava.... exceto a minha mãe. E, mesmo para ela, não dizia muitas vezes, pelo menos não o bastante. Dê uma chance para mim, Anna, e eu vou dizer essa frase para você tantas vezes quantas você agüentar ouvir."

Nora Roberts

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Volta logo, please!



"Espero que o tempo voe, para que você retorne, pra que eu possa te abraçar e te beijar de novo."

Nando Reis

Sensível? Eu sou!



“Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. Esse jeito de ouvir além dos olhos, de ver além dos ouvidos, de sentir a textura do sentimento alheio tão clara no próprio coração e tantas vezes até doer ou sorrir junto com toda sinceridade. Essa sensação, de vez em quando, de ser estrangeiro e não saber falar o idioma local, de ser meio ET, uma espécie de sobrevivente de uma civilização extinta. Essa intensidade toda em tempo de ternura minguada. Esse amor tão vívido em terra em que a maioria parece se assustar mais com o afeto do que com a indelicadeza. Esse cuidado espontâneo com os outros. Essa vontade tão pura de que ninguém sofra por nada. Esse melindre de ferir por saber, com nitidez, como dói se sentir ferido.

Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. Essa saudade, que às vezes faz a alma marejar, de um lugar que não se sabe onde é, mas que existe, é claro que existe. Essa possibilidade de se experimentar a dor, quando a dor chega, com a mesma verdade com que se experimenta a alegria. Essa incapacidade de não se admirar com o encanto grandioso que também mora na sutileza. Essa vontade de espalhar buquês de sorrisos por aí, porque os sensíveis, por mais que chorem de vez em quando, não deixam adormecer a ideia de um mundo que possa acordar sorrindo. Pra toda gente. Pra todo ser. Pra toda vida.

Eu até já tentei ser diferente, por medo de doer, mas não tem jeito: só consigo ser igual a mim”.

Ana Jácomo

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Já chega de desculpas

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.
Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.
Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.
O sucesso é construído à noite!
Durante o dia você faz o que todos fazem.
Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.
Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.
Não se compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso.
Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chopp com batatas fritas.
Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.
Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.
A realização de um sonho depende de dedicação.
Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão e a ilusão não tira ninguém de onde está.
Em verdade, a ilusão é combustível dos perdedores pois...

"Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio.
Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa."

Roberto Shinyashiki

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Dar não é fazer amor



Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar

Luis Fernando Veríssimo

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012



‎"Quando o amor enche o coração, não deixa nele lugar para mais nada. Nem para o ódio, nem para o rancor, nem para o orgulho."

José Mallorqui

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A vida é



uma maravilhosa caixa de surpresa, repleta de doces alegrias. Como eu amo amar você!

Fonte de Inspiração



“O exemplo é uma força que repercute, de maneira imediata, longe ou perto de nós... Não podemos nos responsabilizar pelo que os outros fazem de suas vidas; cada qual é livre para fazer o que quer de si mesmo, mas não podemos negar que nossas atitudes inspiram atitudes, seja no bem quanto no mal.”

Chico Xavier

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Quero mais é viver



“Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu”.

Luís Fernando Verissimo

De bem com o espelho


Eu já tinha me esquecido do quanto o sentimento de felicidade faz bem pra mente, pro corpo e pra alma. Incrível como tudo fica melhor, mais divertido, mais alegre e mais bonito. E tendo sido desde que você chegou! Já nem me lembro mais dos dias sem sorriso, das noites cheias de lágrimas e da resistência ao espelho. Você trouxe vida, completude e beleza para a minha alma, coisas essas que o espelho me conta todos os dias. É verdade! Nunca estive tão bem como estou agora. 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Se todo mundo usasse esse alfabeto...


A primeira letra do alfabeto é também a primeira letra da palavra  amor e se acha importantíssima por isso! Com A se escreve "arrependimento" que é uma inútil vontade de pedir ao tempo para voltar atrás e com A se dá o tipo de tchau mais triste que existe: "adeus"... Ah, é com A que se faz "abracadabra", palavra que se diz capaz de transformar sapo em príncipe e vice-versa...

Com B se diz "belo" - que é tudo que faz os olhos pensarem ser coração; e se dá a "bênção", um sim que pretende dar sorte.
Com C, "calendário", que é onde moram os dias e o "carnaval", esta oportunidade praticamente obrigatória de ser feliz com data marcada. "Civilizado" é quem já aprendeu a cantar ´parabéns pra você` e sabe o que é "contrato": "você isso, eu aquilo, com assinatura embaixo".

Com D, se chega à "dedução", o caminho entre o "se" e o "então"... Com D começa "defeito", que é cada pedacinho que falta para se chegar à perfeição e se pede "desculpa", uma palavra que pretende ser beijo.

E tem o E de "efêmero", quando o eterno passa logo; de "escuridão", que é o resto da noite, se alguém recortar as estrelas; e "emoção", um tango que ainda não foi feito. E tem também "eba!", uma forma de agradecimento muito utilizada por quem ganhou um pirulito, por exemplo...

F é para "fantasia", qualquer tipo de "já pensou se fosse assim?"; "fábula", uma história que poderia ter acontecido de verdade, se a verdade fosse um pouco mais maluca; e "fé", que é toda certeza que dispensa provas.

A sétima letra do alfabeto é G, que fica irritadíssima quando a confundem com o J. G, de "grade", que serve para prender todo mundo - uns dentro, outros fora; G de "goleiro", alguém em quem se pode botar a culpa do gol; G de "gente": carne, osso, alma e sentimento, tudo isso ao mesmo tempo.

Depois vem o H de "história": quando todas as palavras do dicionário ficam à disposição de quem quiser contar qualquer coisa que tenha acontecido ou sido inventada.

O I de "idade", aquilo que você tem certeza que vai ganhar de aniversário, queira ou não queira.
J de "janela!, por onde entra tudo que é lá fora e de "jasmim", que tem a sorte de ser flor e ainda tem a graça de se chamar assim.

L de "lá", onde a gente fica pensando se está melhor ou pior do que aqui; de "lágrima", sumo que sai pelos olhos quando se espreme o coração, e de "loucura", coisa que quem não tem só pode ser completamente louco.

M de "madrugada", quando vivem os sonhos...
N de "noiva", moça que geralmente usa branco por fora e vermelho por dentro.

O de "óbvio", não precisa explicar...
P de "pecado", algo que os homens inventaram e então inventaram que foi Deus que inventou.

Q, tudo que tem um não sei quê de não sei quê.
E R, de "rebolar", o que se tem que fazer pra chegar lá.
S é de "sagrado", tudo o que combina com uma cantata de Bach; de "segredo", aquilo que você está louco pra contar; de "sexo": quando o beijo é maior que a boca.

T é de "talvez", resposta pior que “não”, uma vez que ainda deixa, meio bamba, uma esperança... de "tanto", um muito que até ficou tonto... de "testemunha": quem por sorte ou por azar, não estava em outro lugar.

U de "ui", um ài" que ainda é arrepio; de "último", que anuncia o começo de outra coisa; e de "único": tudo que, pela facilidade de virar nenhum, pede cuidado.

Vem o V, de "vazio", um termo injusto com a palavra nada; de "volúvel", uma pessoa que ora quer o que quer, ora quer o que querem que ela queira.

E chegamos ao X, uma incógnita... X de "xingamento", que é uma palavra ou frase destinada a acabar com a alegria de alguém; e de "xô", única palavra do dicionário das aves traduzida para o português.

Z é a última letra do alfabeto, que alcançou a glória quando foi usada pelo Zorro... Z de "zaga", algo que serve para o goleiro não se sentir o único culpado; de "zebra", quando você esperava liso e veio listrado; e de "zíper", fecho que precisa de um bom motivo pra ser aberto; e de "zureta", que é como fica a cabeça da gente ao final de um dicionário inteiro.

Pedro Bial

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Do que só você sabe


"Há certas horas, em que não precisamos de um amor, não precisamos da paixão desmedida, não queremos beijo na boca e nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama. Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado, sem nada dizer..."

William Shakespeare


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O brilho de cada um de nós



“Não se percebe o diamante numa primeira olhada. Por ser muito parecido com o cascalho, corre o risco de ser jogado fora. Cascalhos e diamantes se parecem. A única diferença é que o diamante esconde o brilho sob as cascas que o revestem. É preciso lapidar. Pessoas são como diamantes. Corremos o risco de jogá-las fora só porque não tivemos a disposição de olhá-las para além de suas cascas. E então, desperdiçamos grandes riquezas no exercício de alimentar pobrezas."

Padre Fábio de Melo

Você me ensinou!



"Da vida, quero apenas conjugar o verbo Amar em todos os Tempos, Modos e Pessoas" (Wladmir Apparicio Vieira). 

Eu acrescentaria que quero apenas amar você.