segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Nossos limites (inspirado no filme Amanhecer)


É fato que sou apaixonada pela saga Crepúsculo. Não pela história de amor sobrenatural entre uma humana e um vampiro, mas sim pela profundidade do sentimento, que parece ser maior do que qualquer coisa. É daquelas coisas que a gente sonha e fica na dúvida se pode ser realidade ou não; que deseja, mas não sabe se deve; que parece coisa de cinema, mas que, ao mesmo tempo, parece tão próximo da gente. Amanhecer, o penúltimo filme da saga, me deixou com o coração apertado e me fez pensar em qual o nosso limite para as coisas do amor. Na verdade, há limite ou não? O que somos capazes de fazer, pensar, sentir, querer quando acreditamos amar alguém verdadeiramente? Cheguei à conclusão que nós desconhecemos os nossos próprios limites e que apenas diante da situação concreta conseguimos ter noção do quanto o amor pode nos mover. É como se esse sentimento tomasse conta de nós e nos desse força, coragem, resignação, humildade e uma sério de “super poderes”. Assim, colocamos a nossa capa e nos tornamos gigantes, tal qual super heróis para vencer e conseguir qualquer coisa. É assim que Jacob consegue, mesmo sem ter seu amor correspondido por Bella, protegê-la e cuidá-la acima de qualquer coisa. É assim que Bella decide, mesmo colocando sua vida em risco, preservar o fruto do seu amor com Edward. É uma mistura constante de amor e dor, de certeza e dúvida, de medo e esperança. Isso pode ser ficção, mas pode ser também realidade. Quantos de nós já sofremos, choramos, caímos, tomamos o caminho errado, demos nossa cara à tapa, simplesmente por acreditarmos que por amor valia à pena? Ou porque acreditávamos que nossa história era diferente e única e que, por isso, merecia qualquer esforço? Acho que hoje sou mais racional com tudo isso. O amor, definitivamente, não perdeu a magia e nem o encantamento, mas com certeza, não dá mais para agir como se não houvesse limites. Nem todo amor precisa de sofrimento, de dor, de angústia, de dúvida para comprovar que é amor. Acho que amor tem muito mais a ver o que Edward diz no começo do filme: 

"É uma coisa extraordinária quando conhecemos alguém com quem podemos dividir a nossa alma, que nos aceita como somos. Eu tenho tentado pelo o que parece um tempo muito longo superar o que eu sou e com a Bella sinto que finalmente posso começar. Eu gostaria de propor um brinde a minha linda esposa. Nenhum espaço de tempo com você seria suficiente, então comecemos com o para sempre."


Nenhum comentário:

Postar um comentário